sábado, 8 de junho de 2013

RECÉM FORMADOS E A ESPERANÇA

Normalmente, no término da faculdade é comum o sentimento de insegurança, advinda da falta de experiência e de preparo para o mercado de trabalho. Essa nuance colabora para que os neófitos profissionais sintam-se como se estivessem num Universo escuro.

As Universidades hoje em dia, convenham, também não preparam 100% para o mercado de trabalho, colaborando, por conseguinte, ainda mais com a falta de oportunidade e muitas vezes de esperança dos jovens profissionais.

Guardadas as devidas proporções, pode-se fazer um paralelo dessa situação com as dificuldades igualmente encontradas por Einstein no início de sua jornada científica. Sua história, ao menos, serve para qualquer estudante não desanimar logo no início de sua jornada profissional.

Einstein depois de recém formado (1900) não conseguiu emprego; naquela época era comum gênio da estirpe de Albert Einstein querer galgar um espaço na carreira docente universitária, porém, o início de sua carreira começou com frustradas tentativas de ser professor titular universitário.

Sem oportunidade, só lhe restou trabalhar como assistente (1902) em um escritório de patentes, não era uma profissão desejada para quem queria ser um grande cientista, não era também o desiderato de sua família que apostava em um futuro promissor. O Pai de Einstein faleceu decepcionado com o caminho até então trilhado pelo filho.

Mas Einstein não parou nenhum minuto se quer de fazer ciência, trabalhava seis dias por semana no escritório de patentes e encontrava tempo ainda para realizar seus estudos científicos. Einstein queria descobrir uma lei da natureza; com enorme habilidade realizava suas experiências através da imaginação, suas descobertas eram baseadas em indagações do tipo “o que aconteceria se conseguisse viajar na velocidade de um raio de luz”[1].

Dessa forma, em 1905, Albert Einstein lançou um artigo com suas idéias da teoria da relatividade; era o começo de toda uma história de descoberta científica. Max Planck, o reverenciado rei da física teórica européia, leu seu artigo e o compreendeu, passando a considerar sua pesquisa; a partir daí Einstein começou aparecer nos artigos e revistas científicas.

A paixão de Einstein era tão grande pela ciência que não parou de buscar seus objetivos mesmo quando tudo parecia conspirar contra, ele continuou a fazer os seus trabalhos, lutando para o reconhecimento de sua teoria. A persistência de Einstein é um exemplo de vida, o seu reconhecimento veio tempos depois.

Da mesma forma, para quem é jovem recém formado, é natural que as coisas no início pareçam mais difíceis do que realmente são, no entanto, não se pode parar de buscar continuamente a realização dos seus sonhos, não se deve desestimular, pois tudo que aprendemos na faculdade está em nós.

Não tenha dúvida que serás um grande profissional na sua área.

Athos Oliveira Soares






[1] Postulado de Einstein: experiência mental da perseguição do raio de luz.

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