Normalmente,
no término da faculdade é comum o sentimento de insegurança, advinda da falta
de experiência e de preparo para o mercado de trabalho. Essa nuance colabora
para que os neófitos profissionais sintam-se como se estivessem num Universo
escuro.
As
Universidades hoje em dia, convenham, também não preparam 100% para o mercado
de trabalho, colaborando, por conseguinte, ainda mais com a falta de
oportunidade e muitas vezes de esperança dos jovens profissionais.
Guardadas
as devidas proporções, pode-se fazer um paralelo dessa situação com as
dificuldades igualmente encontradas por Einstein no início de sua jornada
científica. Sua história, ao menos, serve para qualquer estudante não desanimar
logo no início de sua jornada profissional.
Einstein
depois de recém formado (1900) não conseguiu emprego; naquela época era comum
gênio da estirpe de Albert Einstein querer galgar um espaço na carreira docente
universitária, porém, o início de sua carreira começou com frustradas
tentativas de ser professor titular universitário.
Sem
oportunidade, só lhe restou trabalhar como assistente (1902) em um escritório
de patentes, não era uma profissão desejada para quem queria ser um grande
cientista, não era também o desiderato de sua família que apostava em um futuro
promissor. O Pai de Einstein faleceu decepcionado com o caminho até então
trilhado pelo filho.
Mas Einstein
não parou nenhum minuto se quer de fazer ciência, trabalhava seis dias por
semana no escritório de patentes e encontrava tempo ainda para realizar seus
estudos científicos. Einstein queria descobrir uma lei da natureza; com enorme
habilidade realizava suas experiências através da imaginação, suas descobertas
eram baseadas em indagações do tipo “o que aconteceria se conseguisse viajar na
velocidade de um raio de luz”[1].
Dessa
forma, em 1905, Albert Einstein lançou um artigo com suas idéias da teoria da
relatividade; era o começo de toda uma história de descoberta científica. Max
Planck, o reverenciado rei da física teórica européia, leu seu artigo e o
compreendeu, passando a considerar sua pesquisa; a partir daí Einstein começou
aparecer nos artigos e revistas científicas.
A paixão de
Einstein era tão grande pela ciência que não parou de buscar seus objetivos
mesmo quando tudo parecia conspirar contra, ele continuou a fazer os seus
trabalhos, lutando para o reconhecimento de sua teoria. A persistência de Einstein
é um exemplo de vida, o seu reconhecimento veio tempos depois.
Da mesma
forma, para quem é jovem recém formado, é natural que as coisas no início
pareçam mais difíceis do que realmente são, no entanto, não se pode parar de
buscar continuamente a realização dos seus sonhos, não se deve desestimular, pois
tudo que aprendemos na faculdade está em nós.
Não tenha
dúvida que serás um grande profissional na sua área.
Athos Oliveira Soares
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